25 de outubro de 2015

Há Pessoas que Passam pela nossas Vidas...





Todas as pessoas que passam pelas nossas vidas deixam as suas marcas num ir e vir infinito.
As que permanecem é porque simplesmente doaram seus corações para entrar em sintonia com a nossas almas.
As que se vão nos deixam um grande aprendizado .Não importa que tipo de atitude tiveram, mas com elas aprendemos muito...
Com as vaidosas e orgulhosas aprendemos que devemos ser humildes.
Com as carinhosas e atenciosas aprendemos a ter gratidão.
Com as duras de coração aprendemos a dar o perdão.
Com as pessoas que passam pelas nossas vidas  aprendemos também a
Amar e de várias formas. Com amizade, com dedicação, com carinho,
com atenção, com atração, com paixão ou com desejo ...
Mas nunca ninguém nos ensinou e nunca aprenderemos como reagir diante
da "SAUDADE" que algumas pessoas deixam em nós.

Autor Desconhecido

15 de outubro de 2015

O Tempo



A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa. 
Quando se vê, já são seis horas! 
Quando de vê, já é sexta-feira! 
Quando se vê, já é natal... 
Quando se vê, já terminou o ano... 
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida. 
Quando se vê passaram 50 anos! 
Agora é tarde demais para ser reprovado... 
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio. 
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas... 
Seguraria o amor que está à minha frente e diria que eu o amo... 
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo. 
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz. 
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.
Mario Quintana


“O tempo não para. Só a saudade é que faz as coisas pararem no tempo”. 
(Mário Quintana)

12 de outubro de 2015

Nossa Senhora da Imaculada Conceição Aparecida

A história de Nossa Senhora da Conceição Aparecida tem seu início pelos meados de 1717, quando chegou a notícia de que o Conde de Assumar, D.Pedro de Almeida e Portugal , Governador da Província de São Paulo e Minas Gerais, iria passar pela Vila de Guaratinguetá, a caminho de Vila Rica, hoje cidade de Ouro Preto - MG.


Convocado pela Câmara de Guaratinguetá, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves saíram a procura de peixes no Rio Paraíba. Desceram o rio e nada conseguiram. Depois de muitas tentativas sem sucesso, chegaram ao Porto Itaguaçu.

João Alves lançou a rede nas águas e apanhou o corpo de uma imagem de Nossa Senhora da Conceição sem a cabeça. Lançou novamente a rede e apanhou a cabeça da mesma imagem. Daí em diante os peixes chegaram em abundância para os três humildes pescadores.

Durante 15 anos seguidos, a imagem ficou com a família de Felipe Pedroso, que a levou para casa, onde as pessoas da vizinhança se reuniam para rezar. A devoção foi crescendo no meio do povo e muitas graças foram alcançadas por aqueles que rezavam diante a imagem.

A fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora foi se espalhando pelas regiões do Brasil. A família construiu um oratório, que logo tornou-se pequeno. Por volta de 1734, o Vigário de Guaratinguetá construiu uma Capela no alto do Morro dos Coqueiros, aberta à visitação pública em 26 de julho de 1745. Mas o número de fiéis aumentava, e, em 1834 foi iniciada a construção de uma igreja maior (atual Basílica Velha).

No ano de 1894, chegou a Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas, para trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da Virgem Maria para rezar com a Senhora "Aparecida" das águas.

A 8 de setembro de 1904, a Imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi coroada, solenemente, por D. José Camargo Barros. No dia 29 de Abril de 1908, a igreja recebeu o título de Basílica Menor.

Vinte anos depois, a 17 de dezembro de 1928, a vila que se formara ao redor da igreja no alto do Morro dos Coqueiros tornou-se Município. E, em 1929, nossa Senhora foi proclamada RAINHA DO BRASIL E SUA PADROEIRA OFICIAL, por determinação do Papa Pio XI.

Com o passar do tempo, a devoção a Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi crescendo e o número de romeiros foi aumentando cada vez mais. A primeira Basílica tornou-se pequena.

Era necessário a construção de outro templo, bem maior, que pudesse acomodar tantos romeiros. Por iniciativa dos missionários Redentoristas e dos Senhores Bispos, teve início em 11 de Novembro de 1955 a construção de uma outra igreja, atual Basílica Nova.

Em 1980, ainda em construção, foi consagrada pelo Papa João Paulo ll e recebeu o título de Basílica Menor. Em 1984, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) declarou oficialmente a Basílica de Aparecida:Santuário Nacional; "maior Santuário Mariano do mundo".




O Padre Francisco da Silveira, que escreveu a crônica de uma Missão realizada em Aparecida em 1748, qualificou a imagem da Virgem Aparecida como “famosa pelos muitos milagres realizados”. E acrescentava que numerosos eram os peregrinos que vinham de longas distâncias para agradecer os favores recebidos. Mencionamos aqui três grandes prodígios ocorridos por intercessão de Nossa Senhora Aparecida. 

O primeiro prodígio, sem dúvida alguma, foi a pesca abundante que se seguiu ao encontro da imagem. Não há outras referências sobre o fato a não ser aquela da narrativa do achado da imagem: “E, continuando a pescaria, não tendo até então pego peixe algum, dali por diante foi tão abundante a pesca, que receosos de naufragarem pelo muito peixe que tinham nas canoas, os pescadores se retiraram as suas casas, admirados com o que ocorrera.” 

Entretanto, o mais simbólico e rico de significativo, sem dúvida, foi o milagre das velas pela sua íntima relação com a fé. Aconteceu no primitivo oratório do Itaguaçu, quando o povo se encontrava em oração diante da imagem. 

Numa noite, durante a reza do terço, as velas apagaram-se repentinamente e sem motivo, pois não ventava na ocasião. Houve espanto entre os devotos e, quando Silvana da Rocha procurou acendê-las novamente, elas se acenderam por si, prodigiosamente. 

Significativo também é o prodígio das correntes que se soltaram das mãos de um escravo, quando este implorava a proteção da Senhora Aparecida. Existem muitas versões orais sobre o fato. Algumas são ricas em pormenores. O primeiro a mencioná-lo por escrito foi o Padre Claro Francisco de Vasconcelos, em 1828.

A pesca milagrosa

A Câmara Administrativa de Guaratinguetá decidiu e pronto. A época não era favorável à pescaria mas os pescadores que se virassem. O Conde tinha que provar do peixe do rio Paraíba.

E a convocação foi lida em toda a redondeza. João Alves, Domingos Garcia e Felipe Pedroso, moradores de Itaguaçu, pegaram seus barcos, suas redes e se lançaram na difícil tarefa. Remaram a noite toda sem nada pescar.

No Porto de Itaguaçu, lançaram mais uma vez as redes. João Alves sentiu que a sua rede pesava. Serão peixes? Puxou-a. Não. Não eram peixes. Era o corpo de uma imagem. Mas ... e a cabeça, onde estava? Guardou o achado no fundo do barco. Continuaram tentando achar peixes.

De repente, na rede do mesmo pescador, uma cabeça enegrecida de imagem. João Alves pegou o corpo do fundo do barco e aproximou-o da cabeça. Justinhos. Aquilo só podia ser milagre. Benzeram-se e enrolaram os pedaços num pano. Continuaram a pescaria. Agora os peixes sabiam direitinho o endereço de suas redes. E foram tantos que temeram pela fragilidade dos barcos...

O milagre das velas

Depois que chegaram da pescaria onde encontraram a Senhora, Felipe Pedroso levou a imagem para sua casa conservando-a durante 5 anos.

Quando de sua mudança para o bairro da Ponte Alta deu a imagem a seu filho Athanásio Pedroso que morava no Porto de Itaguaçu bem perto de onde seu pai Felipe Pedroso, João Alves e Domingos Garcia haviam encontrado a imagem.

Athanásio fez um altar de madeira e colocou a Imagem Milagrosa da Senhora Aparecida. Aos sábados seus vizinhos se reuniam para rezar um terço em sua devoção. Em certa ocasião, ao rezar o terço, 2 velas se apagaram no altar de Nossa Senhora, o que era muito estranho, pois aquela noite estava muito calma e não havia motivo para o acontecimento.

Silvana da Rocha, que no dia acompanhava o terço, quiz acender as velas, porém, as mesmas se acenderam sem que ninguém as tocasse, como um perfeito milagre. Desta data em diante a Imagem Milagrosa de Nossa Senhora Aparecida deixou de pertencer à família de Felipe Pedroso para ficar pertencendo a todos nós, devotos da Santa Milagrosa.

Romeiros de Nossa Senhora Aparecida

Dos milhões de romeiros que visitam o Santuário Nacional de Aparecida, muitos são portadores de angústia, outros tantos, da esperança. Esperança de cura, de emprego, de melhores dias, de paz. 

Eles chegam de ônibus, de carro, de trem (em tempo passado), de moto, de bicicleta, a cavalo e a pé. São pobres e ricos; são cultos e ignorantes; são homens públicos e cidadãos comuns. Aqui estiveram o Papa, príncipes, princesas, presidentes, poetas, padres, bispos, prioras, patrões e empregados. Vieram os pescadores.

Muitos cumprem um ritual que começou com seus avós e persiste até hoje. Outros vêm pela primeira vez. Ficam perplexos diante do tamanho do Santuário e de sua beleza. A Imagem os extasia. 

A fé traz o romeiro a Aparecida leva-o a comportamentos de pincéis famosos, câmaras e versos imortais. Olhos que buscam, vasculham ou se fecham para ler as mensagens secretas que trazem na alma. Lábios que balbuciam ave-marias, atropeladas pela pressa das muitas intenções.

Mãos que seguram as contas do rosário, a vela, o retrato, as flores, o chapéu. Joelho que se dobram e se arrastam, em atitude de total despojamento. Pés cansados pela procura de suas certezas. Coração nas mãos em forma de oferenda. Na alma, profundo senso do sagrado.

O chão que pisam, a porta que transpõem, as pessoas que aqui residem, tudo tem para eles significado transcendente. Este é o romeiro de Nossa Senhora Aparecida. Alma pura, simples, do devoto que acredita, que se entrega à proteção dos céus, sem dúvidas ou restrições.
A Consagração a Nossa Senhora, que fazemos todos os dias, é uma entrega de nós mesmos a ela, como um filho ou filha que se joga nos braços da Mãe, para que ela cuide de nós, fazendo-nos felizes e bons discípulos de Jesus.

Pe. Antonio Queiroz dos Santos, C.Ss.R.
Fonte: http://www.santuarionacional.com


8 de outubro de 2015

Ponte Sobre Águas Turbulentas



Quando você está enfraquecida, sentindo-se pequena
Quando as lágrimas estiverem em seus olhos
Eu enxugarei todas elas
Estou ao seu lado
Oh, quando os tempos se tornarem  tempestuosos
E os amigos simplesmente não podem ser encontrados
Como uma ponte sobre águas turbulentas
Eu me estenderei
Como uma ponte sobre águas turbulentas
Eu me estenderei
Quando você está pra baixo e desligada
Quando você está nas ruas
Quando a noite cair, de forma tão dura
Eu te confortarei
Eu assumirei sua parte
Oh, quando a escuridão vier
E a dor estiver toda ao redor
Como uma ponte sobre águas turbulentas
Eu me deitarei
Como uma ponte sobre águas turbulentas
Eu me deitarei
Navegue, garota prateada,
Navegue o seu caminho
Seu tempo de brilhar chegou
Todos teus sonhos estão a caminho
Veja como eles brilham
Oh, se você precisar de um amigo
Eu estou navegando bem atrás de você
Como uma ponte sobre águas turbulentas
Eu aliviarei sua mente
Como uma ponte sobre águas turbulentas
Eu aliviarei sua mente.