29 de janeiro de 2015

Despedida



Existem duas dores de amor:

A primeira é quando a relação termina e a gente, seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro,  com a sensação de perda, de rejeição e com a falta de perspectiva, já que ainda estamos tão embrulhados na dor que não conseguimos ver luz no fim do túnel.

A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel.

A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços, a dor de virar desimportante para o ser amado.

Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida: a dor de abandonar o amor que sentíamos. 

A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre,  sem sentimento especial por aquela pessoa. Dói também…

Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou.
Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém.

É que, sem se darem conta, não querem se desprender.

Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir,  lembrança de uma época bonita que foi vivida…

Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual  a gente se apega. Faz parte de nós. 

Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis,  mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo, que de certa maneira entranhou-se na gente,  e que só com muito esforço é possível alforriar.

É uma dor mais amena, quase imperceptível. 

Talvez, por isso, costuma durar mais do que a ‘dor-de-cotovelo’
propriamente dita. É uma dor que nos confunde. 

Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos
deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por
ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos,  que nos colocava dentro das estatísticas: “Eu amo, logo existo”.

Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo. 

É o arremate de uma história que terminou,  externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente… 

E só então a gente poderá amar, de novo.


Martha Medeiros.



28 de janeiro de 2015

Soberba


Soberba é uma manifestação de orgulhode pretensão, de superioridade sobre as outras pessoas. É a arrogância, a altivez, a autoconfiança exagerada.
Soberba é um substantivo feminino, do latim supervia, que significa elevação, presunção, orgulho.
Soberba é uma manifestação negativa que denota pretensão de superioridade, podendo se manifestar individualmente ou em grupo, externada em manifestações ostensivas para menosprezar e massacrar os indivíduos considerados, por eles, como seres inferiores.
O racismo, a xenofobia, o elitismo, o corporativismo, são comportamentos que se caracterizam pela soberba.
Soberbo é aquele indivíduo considerado orgulhoso, altivo, que está dominado pela arrogância. É também um adjetivo que qualifica aquele que é mais alto ou está mais elevado que outro, que tem soberba, vaidoso, grandioso, sublime, magnífico, belo.
Para a Igreja Católica, soberba é um dos sete pecados mortais, e contra ela se prega a virtude da humildade, da modéstia.

Fonte: Significados.

27 de janeiro de 2015

Relações Interpessoais


A Inteligência interpessoal é a capacidade de compreender as emoções e agir corretamente diante das atitudes das outras pessoas, seja relacionado ao sentido de humor alheio, ideias, pensamentos ou qualquer atitude de outras pessoas.

Um indivíduo com a inteligência interpessoal desenvolvida tende a ser positivo, prestativo, humilde, costuma fazer elogios de forma genuína, possui facilidade de interagir e tem talento nato para liderar.

A inteligência interpessoal tem muitos benefícios, mas um dos principais é a criação da empatia, que possibilita um bom desempenho no ambiente de trabalho, isso porque pessoas com esse tipo de habilidade desenvolvida têm uma capacidade maior de identificar as qualidades das pessoas e extrair o melhor delas, organizando trabalhos em equipe e aumentando a produtividade no local de trabalho.

A inteligencia interpessoal pode ser desenvolvida através de atividades que possibilitam o contato com outras pessoas, como dança, teatro, grupo de estudos, terapia de grupo e musicoterapia. Essas atividades aumentam a confiança do individuo em si mesmo, fazendo com que aprenda a respeitar e a lidar com as diferenças, tornando mais fácil a interação com as outras pessoas.

Texto: Tua Saúde.


9 de janeiro de 2015

Magoar Intencionalmente



O que será uma pessoa sente quando magoa alguém intencionalmente? A vida por si só é cheia de surpresas e o que hoje se faz para o bem ou para o mal um dia retornará ao seu realizador.

Se você não quer mais se relacionar com alguém ou não quer a amizade de um amigo, seja honesto e verdadeiro, converse com ele, exponha a sua decisão, o seu desejo, saia do relacionamento com integridade e respeito, mostre a este alguém que você tem caráter, prove que você é uma pessoa do bem.

Infelizmente não é isto que acontece na maioria das vezes, pois é muito mais fácil humilhar e magoar do que ser justo e correto. Nestes casos o arrependimento quando chega traz consigo enorme sofrimento.

Mágoa é um descontentamento que pode deixar resquícios de sofrimento e tristeza até por toda a vida. A mágoa é uma prisão.

Por vezes é possível perceber a mágoa no semblante, nas palavras e nos gestos de uma pessoa ferida.

O resultado do adoecimento das relações humanas é a mágoa. É um sentimento de amargura que se instala no coração e na alma promovendo a perturbação, o sofrimento e o arrependimento (muitas vezes tarde demais).


Izzo Rocha

8 de janeiro de 2015

Saber Viver



Cora Coralina, pseudônimo de Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, (Cidade de Goiás, 20 de agosto de 1889 —Goiânia, 10 de abril de 1985) foi uma poetisa e contista brasileira. Considerada uma das principais escritoras brasileiras, ela teve seu primeiro livro publicado em junho de 1965 (Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais), quando já tinha quase 76 anos de idade.

Mulher simples, doceira de profissão, tendo vivido longe dos grandes centros urbanos, alheia a modismos literários, produziu uma obra poética rica em motivos do cotidiano do interior brasileiro, em particular dos becos e ruas históricas de Goiás.

7 de janeiro de 2015

A Vida

        

"Para os erros há perdão;
para os fracassos, chance;
para os amores impossíveis, tempo...

De nada adianta cercar um coração vazio
Ou economizar a alma.

O romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.

Não deixe que a saudade sufoque,
que a rotina acomode,
que o medo impeça de tentar.


Desconfie do destino e
acredite em você.

Gaste mais horas realizando que sonhando,
fazendo que planejando, vivendo que esperando.

Porque, embora quem quase morre esteja vivo,
quem quase vive já morreu."

Luis Fernando Veríssimo

6 de janeiro de 2015

Nunca deixe de Acreditar

          

Espero que você possa aceitar as coisas como elas são, sem pensar que tudo conspira contra você, porque parte de nós é entendimento...
Mas, a outra parte é aprendizado... 



Que você possa ter forças para vencer todos os seus medos e que, no final, possa alcançar todos os seus objetivos porque parte de nós é cansaço... 
Mas, a outra parte é vontade... 

Que tudo aquilo que você vê e escuta possa lhe trazer conhecimento que essa escola possa ser longa e feliz porque parte de nós é o que vivemos... 
Mas, a outra parte é o que esperamos... 

Que você possa aprender a perder sem se sentir derrotado que isso possa fazer você cada vez mais guerreiro... 
Porque parte de nós é o que temos... 
Mas, a outra parte é sonho... 

Que durante a sua vida você possa construir sentimentos verdadeiros que você possa aceitar que só quem soube da sombra, pode saber da luz... 
Porque parte de nós é angústia... 
Mas, a outra parte é conforto... 
Que você nunca deixe de acreditar
Que nunca perca sua fé
Porque parte de deus é amor... 
E a outra parte também!

Fonte: Mais Você.

5 de janeiro de 2015

Um dia descobrimos

      

Um dia descobrimos que beijar uma pessoa para esquecer outra, é bobagem!
Você não só não esquece a outra pessoa como pensa muito mais nela...
Um dia nós percebemos que as mulheres têm instinto "caçador" e fazem qualquer homem sofrer...
Um dia descobrimos que se apaixonar é inevitável...
Um dia percebemos que as melhores provas de amor são as mais simples...
Um dia percebemos que o comum não nos atrai...
Um dia saberemos que ser classificado como bonzinho não é bom...
Um dia perceberemos que a pessoa que nunca te liga é a que mais pensa em você...
Um dia saberemos a importância da frase: “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”...
Um dia percebemos que somos muito importante para alguém, mas não damos valor a isso...
Um dia percebemos como aquele amigo faz falta, mas ai já é tarde demais...
Enfim...
Um dia descobrimos que apesar de viver quase um século, esse tempo todo não é suficiente para realizarmos todos os nossos sonhos, para beijarmos todas as bocas que nos atraem, para dizer o que tem que ser dito...
O jeito é: ou nos conformamos com a falta de algumas coisas na nossa vida ou lutamos para realizar todas as nossas loucuras.
Quem não compreende um olhar tampouco compreenderá uma longa explicação.

Mario Quintana

4 de janeiro de 2015

Não espere...


Não espere um sorriso para ser gentil.
Não espere ser amado para amar.
Não espere ficar sozinho para reconhecer o valor de quem está ao seu lado.
Não espere ficar de luto para reconhecer quem hoje é importante em sua vida.
Não espere o melhor emprego para começar a trabalhar.
Não espere a queda para lembrar-se do conselho.
Não espere a enfermidade para perceber o quanto é frágil a vida.
Não espere pessoas perfeitas para então se apaixonar.
Não espere a mágoa para pedir perdão.
Não espere a separação para buscar a reconciliação.
Não espere a dor para acreditar em oração.
Não espere elogios para acreditar em si mesmo.
Não espere que o outro tome a iniciativa se você foi o culpado.
Não espere o "Eu te amo" - para dizer "Eu também".
Não espere o dia da sua morte para começar a amar a vida.
Eu aprendi que são os pequenos acontecimentos diários que tornam a vida espetacular”.

William Shakespeare