31 de maio de 2014

A Religião que te faz melhor.

Conta-se que Leonardo Boff, num intervalo de uma conversa de mesa-redonda sobre religião e paz entre os povos, perguntou ao Dalai Lama: “Qual a melhor religião?” O teólogo esperava que ele dissesse: É o budismo tibetano. Ou são as religiões orientais, muito mais antigas que o cristianismo. Mas Dalai Lama fez uma pequena pausa, deu um sorriso, e afirmou: “A melhor religião é a que mais te aproxima de Deus. É aquela que te faz melhor”. O teólogo brasileiro, então, perguntou: “O que me faz melhor?”

“Aquilo que te faz mais compassivo; aquilo que te faz mais sensível, mais desapegado, mais amoroso, mais humanitário, mais responsável... A religião que conseguir fazer isso de ti é a melhor religião...”, sentenciou Dalai Lama. 

No relato acima, Dalai Lama foi ao centro da questão: a religião deve nos ser útil para a vida, promotora de melhorias em nossa alma. Por isto digo, também, aos supostos “adversários” : não haverá religião mais certa, mais errada, mas sim aquela que é mais adequada para as necessidades desta ou daquela pessoa. Se ela estiver promovendo a evolução moral, independente do nome que leve, será uma ótima religião. Como disse Kardec, “toda crença é respeitável quando conduz à prática do bem”. Ao contrário, se ela prega o sectarismo, a intolerância e a violência, é óbvio que ainda não cumpre adequadamente sua missão como religião.

Devemos nos esforçar para entender o sentido da vida, para nos tornarmos melhores; investirmos em tudo aquilo que nos faz mais compreensivos, mais sensíveis, mais amorosos, mais responsáveis. E, evidentemente, qualquer indivíduo pode alcançar este entendimento até mesmo sem religião, sem nem mesmo crer em Deus. Mas, de nossa parte, procuramos dentro de nós aquela religião que nos fale à alma, que nos console e que nos promova como espíritos imortais que somos. Sem teorias, sem sectarismo e, principalmente, sem nos acharmos detentores de toda a verdade. 


Fonte : Fórum Espírita

24 de maio de 2014

15 de maio de 2014

Autodidata

Conceitualmente “Autodidata” é a pessoa que tem a capacidade de aprender algo sem ter um professor ou mestre ensinando ou ministrando aulas. O próprio indivíduo, com seu esforço particular, intui, busca e pesquisa o material necessário para sua aprendizagem.

Sou um Autodidata” e desde jovem criei o hábito de pesquisar, aprender e criar o meu próprio conceito sobre assuntos que me interessam ou necessito saber.

Ao longo da vida, principalmente a partir do surgimento e ampliação da Internet, percebi que diversas teses, teorias, conceitos, palavras e filosofias passaram a ser disseminadas ao povo apenas com o objetivo de aumentar audiências de televisão e gerar ganhos financeiros.

Hoje muita gente ganha dinheiro e enriquece por conta da ignorância do povo. Qualquer um pode criar uma tese, um conceito, como estou fazendo agora.

Independentemente de ser um conceito correto ou não, sem dúvida alguma, muitos passarão a pensar e agir como eu. O percentual de aceitação/adesão dependerá da amplitude da minha propaganda/divulgação.

É assim que a coisa funciona no Brasil, a indução e manipulação de fatos conduzem a nossa juventude a uma carência de verdades e realidades sem limites. Se uma mentira vai gerar riqueza e popularidade, ela imediatamente se transforma em verdade, infelizmente é assim que acontece.

Diversos professores mal remunerados e despreparados divulgam informações a alunos sem qualquer embasamento técnico/didático, simplesmente repassam conceitos baseados em seu modo de pensar e agir, é por isso que hoje existem tantos alunos cursando faculdade que sequer sabem conjugar um verbo corretamente.

O  “Autodidata” consegue perceber e entender este tipo de situação pois pesquisa, estuda e analisa fatos, informações e situações caso a caso.

O “Autodidata” conquista soberania, capacitação e independência. A parte mais valiosa do processo do autoaprendizado é o regozijo em se conseguir o próprio saber, em conviver com ele, sem depender de outros.

Izzo Rocha

14 de maio de 2014

Os Valores Morais e sua Importância na Sociedade

Desde o nascimento nos é ensinado o que é certo e errado e a partir disso reproduzimos os valores impostos pela sociedade. Antes de mais nada, valor moral pode ser definido como "respeito à vida", não apenas a vida individual mas sim a vida coletiva, já que vivemos coletivamente, dependendo uns dos outros.
A última pesquisa de IVH (Índice de Valor Humano) mostrou que na opinião dos brasileiros, de forma geral, o que é necessário mudar no Brasil para a qualidade de vida melhorar de verdade é em primeiro lugar, a educação, seguida de política pública, violência, valores morais e emprego. Já no Estado de São Paulo houve uma variação em relação à opinião nacional, ficando valores morais em primeiro lugar.
De qualquer modo, a discussão sobre os valores morais se mantém em posição de destaque, visto que a sua compreensão é deveras importante para o bom funcionamento da sociedade como um todo. Mas como e quando ficou definido o que é correto e o que é considerado errado do ponto de vista social? Tanto religião quanto o livre arbítrio do homem se relacionam com a construção dos ideais de ética e moral, sendo que estes são passados de geração para geração, numa linha perpétua de integração em nossa sociedade. A religião oferece ao homem os pilares necessários para a interpretação sobre a distinção entre o certo e o errado, e ao homem cabe o livre-arbítrio e bom senso para "moldar" estes pilares de acordo com as necessidades coletivas.
Mas por que os valores morais são tão importantes na sociedade? Ora, eles são os responsáveis pela manutenção da ordem entre as pessoas, sendo inclusive ensinados desde o berço. É fácil imaginar em que situação o mundo se encontraria atualmente caso o homem ignorasse as leis formuladas a partir dos conceitos de ética e moralidade. É certo que o homem possui o direito de ter sua liberdade de expressão e escolha, porém tudo é passivo de limites. Caso contrário, diante de quaisquer adversidades que surgissem em nosso caminho, retornaríamos ao nosso estado primitivo e resolveríamos todos os problemas de maneira antiquada, desprovida de ética e moral, como fazem os criminosos, notadamente não seguidores dos valores morais.
Em síntese, valor moral além de ser um instrumento indispensável para o bom funcionamento da sociedade e integração dos indivíduos nela, também significa respeito à vida. À nossa vida e à vida das pessoas ao nosso redor.
Por: tabata larissa

8 de maio de 2014

7 de maio de 2014

A Vida É Tipo Roda Gigante

Como diz o rei dos reis, os humilhados serão exaltados, praticar o bem é a melhor saída, grava aí. A humildade é a essência da vida.


Na escola da vida aprendi como eu chorei e sofri, no sonho eu persisti não desisti de lutar, vi muita gente subir, mas vi o mesmo cair, por humilhar e ferir quem quer só te ajudar. 
Pra alcançar o sucesso eu tive fé fui a luta mas não mudei minha conduta e nem meu jeito de ser.
Te dou lhe um papo na boa quer conhecer uma pessoa, ou dá a ela dinheiro ou lhe da fama e poder. Ela esquece das origens num lembra nem de onde veio, só quer glamour e área vip se tem flash tá no meio, mas só que ela esquece que tudo que sobe , ela finge entender que o que nasce vai morrer. Eu to na pista um tempão não cai de para-queda, quanto maior é altura, mais dolorosa é a queda.
A vida é tipo roda gigante então pra que esculacho, se hoje está em cima amanhã tá embaixo, eu tenho fé que na terra minha missão vai ser cumprida. Porque a humildade é a essência da vida, porque a humildade é a essência da vida, grava ai.
A vida é tipo roda gigante então pra que esculacho, se hoje está em cima amanhã tá embaixo, é o meu Deus que me guia e ele é a melhor saída. Porque a humildade é a essência da vida, porque a humildade é a essência da vida.
Pra alcançar o sucesso eu tive fé fui a luta, mas não mudei minha conduta e nem meu jeito de ser. Te dou lhe um papo na boa quer conhecer uma pessoa, ou dá a ela dinheiro ou lhe da fama e poder. Ela esquece das origens num lembra nem de onde veio, só quer glamour e área vip se tem flash tá no meio, mas só que ela esquece que tudo que sobe desce, ela finge entender que o que nasce vai morrer. Eu to na pista um tempão não cai de para-queda, quanto maior é altura, mais dolorosa é a queda.
A vida é tipo roda gigante então pra que esculacho, se hoje está em cima amanhã tá embaixo eu tenho fé que na terra minha missão vai ser cumprida. Porque a humildade é a essência da vida, porque a humildade é a essência da vida, grava ai.
A vida é tipo roda gigante então pra que esculacho, se hoje está em cima amanhã tá embaixo, esse meu Deus que me guia ele é a melhor saída, porque a humildade é a essência da vida, porque a humildade é a essência da vida.
A vida é tipo roda gigante então pra que esculacho, se hoje está em cima amanhã tá embaixo, esse meu Deus que me guia ele é a melhor saída, porque a humildade é a essência da vida, porque a humildade é a essência da vida.

Mc Andrezinho Shock



4 de maio de 2014

Sobre o Amor, Rosas e Espinhos...

Amor que é amor dura a vida inteira. Se não durou é porque nunca foi amor. 

O amor resiste à distância, ao silêncio das separações e até às traições. Sem perdão não há amor. Diga-me quem você mais perdoou na vida, e eu então saberei dizer quem você mais amou. 

O amor é equação onde prevalece a multiplicação do perdão. Você o percebe no momento em que o outro fez tudo errado, e mesmo assim você olha nos olhos dele e diz: "Mesmo fazendo tudo errado eu não sei viver sem você. Eu não posso ser nem a metade do que sou se você não estiver por perto." 

O amor nos possibilita enxergar lugares do nosso coração que sozinhos jamais poderíamos enxergar. 

O poeta soube traduzir bem quando disse: "Se eu não te amasse tanto assim, talvez perdesse os sonhos dentro de mim e vivesse na escuridão. Se eu não te amasse tanto assim talvez não visse flores por onde eu vi, dentro do meu coração!" 

Bonito isso. Enxergar sonhos que antes eu não saberia ver sozinho. Enxergar só porque o outro me emprestou os olhos , socorreu-me em minha cegueira. Eu possuia e não sabia. O outro me apontou, me deu a chave, me entregou a senha. 

Coisas que Jesus fazia o tempo todo. Apontava jardins secretos em aparentes desertos. 

Na aridez do coração de Madalena, Jesus encontrou orquídeas preciosas. Fez vê-las e chamou a atenção para a necessidade de cultivá-las. 

Fico pensando que evangelizar talvez seja isso: descobrir jardins em lugares que consideramos impróprios. 

Os jardineiros sabem disso. Amam as flores e por isso cuidam de cada detalhe, porque sabem que não há amor fora da experiência do cuidado. A cada dia, o jardineiro perdoa as suas roseiras. Sabe identificar que a ausência de flores não significa a morte absoluta, mas o repouso do preparo. Quem não souber viver o silêncio da preparação não terá o que florir depois... 

Precisamos aprender isso. Olhar para aquele que nos magoou, e descobrir que as roseiras não dão flores fora do tempo, nem tampouco fora do cultivo. 

Se não há flores, talvez seja porque ainda não tenha chegado a hora de florir. Cada roseira tem seu estatuto, suas regras... 

Se não há flores, talvez seja porque até então ninguém tenha dado a atenção necessária para o cultivo daquela roseira. 

A vida requer cuidado. Os amores também. Flores e espinhos são belezas que se dão juntas. Não queira uma só. Elas não sabem viver sozinhas... 

Quem quiser levar a rosa para sua vida, terá que saber que com ela vão inúmeros espinhos. 

Mas não se preocupe. A beleza da rosa vale o incômodo dos espinhos... ou não. 

Pe. Fábio de Melo

3 de maio de 2014