Eis aí um sentimento
difícil de enfrentar! Pior do que o ódio, o maldizer, o ciúme, ou qualquer
outro estado negativo, o remorso só se expressa quando o indivíduo admite uma
culpa, uma traição, um ato mal intencionado, que é o motor dessa sensação tão
incômoda.
Na verdade, qualquer ser humano tem grande resistência em aceitar seus próprios erros, ou sua maldade, a qual muitas vezes supera os limites e, sem domínio, se escancara e fere quem está por perto.
Algumas vezes é com clara intenção, mas em outras acontece como numa explosão incontrolável, possivelmente gerada por um carma, que o indivíduo não reconhece.
Na verdade, qualquer ser humano tem grande resistência em aceitar seus próprios erros, ou sua maldade, a qual muitas vezes supera os limites e, sem domínio, se escancara e fere quem está por perto.
Algumas vezes é com clara intenção, mas em outras acontece como numa explosão incontrolável, possivelmente gerada por um carma, que o indivíduo não reconhece.
Em qualquer dessas situações, o
causador do problema tem grande dificuldade de aceitar sua falha, que só
aparece quando ele é alcançado pelo próprio remorso.
Talvez isso ocorra com mais frequência quando o envolvido se julga acima do bem e do mal, e se comporta de uma maneira que pode prejudicar um, ou muitos de seus semelhantes.
Ele é aquele que não gosta de aceitar qualquer crítica, por mais construtiva que seja, pois isso o faria se sentir diminuído e implicaria numa perda de poder e de território, principalmente em circunstâncias de domínio dos demais, seja na vida pessoal, no trabalho, na família ou no amor.
Talvez isso ocorra com mais frequência quando o envolvido se julga acima do bem e do mal, e se comporta de uma maneira que pode prejudicar um, ou muitos de seus semelhantes.
Ele é aquele que não gosta de aceitar qualquer crítica, por mais construtiva que seja, pois isso o faria se sentir diminuído e implicaria numa perda de poder e de território, principalmente em circunstâncias de domínio dos demais, seja na vida pessoal, no trabalho, na família ou no amor.
Cometer um erro é fácil. Basta
uma desatenção, um momento de estresse e mau humor, uma ação impensada e
prejudicamos alguém, ofendemos uma sensibilidade, atrapalhamos um caminho
alheio. Muitas vezes, quando percebemos, já o fizemos. Nossa primeira reação é
ignorar e tocar a vida: o que está feito, está acabado... Mas a culpa, que vem
da consciência intranquila, começa a tecer sua trama e afetar a vida, o sono, a
produtividade da pessoa.
A única forma de minorar o
remorso é ganhar o perdão de quem se viu prejudicado. Para tanto, é preciso se
conscientizar da falha e, humildemente, pedir desculpas. Mas só serve se for
com o coração. Parece que perdoar, por ser um ato que reflete desprendimento e
quase heroísmo, é muito mais fácil do que pedir a reparação do erro.
Muitas vezes, a pessoa ultrajada
está pronta para perdoar e se libertar do problema. Mas sem que o culpado
queira, qualquer tentativa de renovação se torna impossível. Nesse caso, por
maior boa vontade que o perdoador tenha, ele contínua preso ao culpado, até que
o mesmo reconheça sua culpa.
Por isso, se você tem alguma
conta a acertar com alguém, procure-o e esclareça a situação, libertando-se
enfim do vínculo indesejável. Não sei como vai reagir o culpado, mas você vai
se sentir bem melhor.
Por Marina
Gold
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