21 de julho de 2014

Remorso...

Eis aí um sentimento difícil de enfrentar! Pior do que o ódio, o maldizer, o ciúme, ou qualquer outro estado negativo, o remorso só se expressa quando o indivíduo admite uma culpa, uma traição, um ato mal intencionado, que é o motor dessa sensação tão incômoda.

Na verdade, qualquer ser humano tem grande resistência em aceitar seus próprios erros, ou sua maldade, a qual muitas vezes supera os limites e, sem domínio, se escancara e fere quem está por perto. 

Algumas vezes é com clara intenção, mas em outras acontece como numa explosão incontrolável, possivelmente gerada por um carma, que o indivíduo não reconhece.

Em qualquer dessas situações, o causador do problema tem grande dificuldade de aceitar sua falha, que só aparece quando ele é alcançado pelo próprio remorso. 

Talvez isso ocorra com mais frequência quando o envolvido se julga acima do bem e do mal, e se comporta de uma maneira que pode prejudicar um, ou muitos de seus semelhantes.

Ele é aquele que não gosta de aceitar qualquer crítica, por mais construtiva que seja, pois isso o faria se sentir diminuído e implicaria numa perda de poder e de território, principalmente em circunstâncias de domínio dos demais, seja na vida pessoal, no trabalho, na família ou no amor.

Cometer um erro é fácil. Basta uma desatenção, um momento de estresse e mau humor, uma ação impensada e prejudicamos alguém, ofendemos uma sensibilidade, atrapalhamos um caminho alheio. Muitas vezes, quando percebemos, já o fizemos. Nossa primeira reação é ignorar e tocar a vida: o que está feito, está acabado... Mas a culpa, que vem da consciência intranquila, começa a tecer sua trama e afetar a vida, o sono, a produtividade da pessoa.

A única forma de minorar o remorso é ganhar o perdão de quem se viu prejudicado. Para tanto, é preciso se conscientizar da falha e, humildemente, pedir desculpas. Mas só serve se for com o coração. Parece que perdoar, por ser um ato que reflete desprendimento e quase heroísmo, é muito mais fácil do que pedir a reparação do erro.


Muitas vezes, a pessoa ultrajada está pronta para perdoar e se libertar do problema. Mas sem que o culpado queira, qualquer tentativa de renovação se torna impossível. Nesse caso, por maior boa vontade que o perdoador tenha, ele contínua preso ao culpado, até que o mesmo reconheça sua culpa.

Por isso, se você tem alguma conta a acertar com alguém, procure-o e esclareça a situação, libertando-se enfim do vínculo indesejável. Não sei como vai reagir o culpado, mas você vai se sentir bem melhor.

Por Marina Gold


9 de julho de 2014

Vexame Nacional...

“Não foi a Alemanha que jogou muito, o Brasil é que não joga nada. Mostrou isto desde o início da Copa”.
Faz tempo que digo que Futebol nos dias de hoje é apenas um grande negócio financeiro realizado por clubes, dirigentes, empresários, grandes redes de televisão, empreiteiros, políticos, narradores esportivos e grandes investidores. O Futebol como arte e esporte faleceu há muitos anos atrás”. É por isso que a Copa 2014 foi essa “VERGONHA”.

Joey Barton tem razão quando diz que geração brasileira é pobre. Vários jogadores fracos são transformados em heróis para captação de vultosas quantias financeiras em transações comerciais.

Passei a Copa ouvindo narradores elogiando o Hulk e o Marcelo, mesmo diante de erros absurdos cometidos por ambos nas partidas. Estranho não é mesmo?

O Brasil é o país da manipulação e da indução, somente os ricos e famosos recebem e se beneficiam de todos os privilégios. O povo que se dane! 

Izzo Rocha


Humilhação, fracasso: capas de jornais do mundo destacam vexame do Brasil



1 de julho de 2014

Depressão...

Você tem percebido que uma onda de casos de depressão tem invadido nosso círculo social? Segundo projeções da Associação Mundial de Psiquiatria, em 2020 a depressão será a segunda doença mais comum no mundo, perdendo apenas para as doenças cardiovasculares. 

Estima-se que o Brasil possua 13 milhões de pessoas sofrendo de depressão. No mundo, são 340 milhões e cerca de 850 mil suicídios/ano provocados por ela, de acordo com dados da OMS.
Depressão é diferente de tristeza e infelicidade. Também não é preguiça, falta de fé ou força de vontade. A depressão é uma desordem afetiva, em que a pessoa sente uma persistente tristeza ou vazio, perda de interesse pela vida, sentimentos de culpa ou desvalor, dificuldade de concentração e memória, diminuição da energia, podendo apresentar inclusive ideias suicidas quando parece não mais haver saída ou esperança de melhora. 
Essas pessoas apresentam um desequilíbrio na química cerebral, e seus neurônios não respondem bem aos estímulos e têm sua comunicação prejudicada. Essas alterações podem ser vistas em sofisticados exames de imagem, como o PET scan, que evidencia uma diminuição da função do lobo frontal de cérebro.
Existem muitos fatores que podem contribuir para o surgimento da depressão, por exemplo: fatores genéticos, deficiência de vitaminas, alterações hormonais, estilo de vida inadequado, divórcio e outros problemas conjugais, sentimento de abandono, morte de um ente querido, traumas e maus tratos na infância, etc.
A primeira opção de tratamento que as pessoas buscam são os medicamentos antidepressivos, como a conhecida fluoxetina e a moderna venlafaxina. Em geral, esses medicamentos apresentam efeitos adversos e não resolvem o problema em todos os casos. Não importa quais forem as causas, a depressão tem solução. Porém, muitas vezes o segredo não está na farmácia ou no médico, mas numa maneira diferente de enxergar o sentido da vida e na resolução das causas e conflitos.
Sim, você pode ser feliz! A primeira coisa a ser feita é eliminar da mente os pensamentos negativos. Procure se concentrar nas coisas boas da sua vida.
As pessoas com depressão tendem a concentrar toda a sua atenção e energia em pequenos pontos negativos, e torná-los muito maiores do que verdadeiramente são. Sim, a sua vida tem sentido, existem pessoas que gostam de você, vale a pena viver e há esperança! Lembre-se de que, para Deus, você é muito importante. Ele tem um plano especial e maravilhoso para a sua vida. Você precisa buscá-Lo para descobri-lo.
A sua dieta também influencia a saúde mental. No fim de dezembro, pesquisadores de Londres provaram que comida processada e rica em gordura aumenta o risco de depressão em 58%. Já aqueles com uma dieta rica em vegetais e frutas apresentam chances menores de apresentar os sintomas. Inclua os seguintes alimentos na sua dieta: arroz integral, repolho, couve, castanha do Pará, abóbora, feijão, frutas, cereais integrais e verduras cruas.
Exponha-se ao sol 15 minutos por dia. Faça caminhadas ao ar livre. Se você não sente vontade para dar os primeiros passos, peça para alguém acompanhá-lo (a).

A erva de São João  (Hypericum perforatum) é uma ótima alternativa aos antidepressivos, com eficácia comprovada e menos efeitos adversos. Entretanto, não é recomendado usá-la em combinação com outros antidepressivos e sem recomendação médica.
E o mais importante: aprenda a lidar com os sentimentos. Sinta os sentimentos, mas sem deixar que eles o(a) dominem. “No dia da prosperidade, goza do bem; mas, no dia da adversidade, considera em que Deus fez tanto este como aquele…” (Ec 7:14). 
Busque a paz com Deus e com as pessoas. Perdoe-se a si mesmo (a) e aos outros. 
Tenha paciência… dias melhores virão!

Luiz Fernando Sella