26 de março de 2014

25 de março de 2014

Ganância...

Quero, quero muito, quero tanto que pago mais.
Toma o que para ti vale mais, me dá o que para ti vale menos.
Sou tão ganancioso, que te dou o que mais prezas, para ter de ti o que mais desejo.
O meu valor maior não é o que eu possuo, mas o que possuirei quando entregar para ti, o que para ti é o que tem mais valor do que tudo.
Desejos, ganâncias, valores, trocas, felicidades.
Livres mercadores, atrás de um valor maior para si, criam um valor maior para todos.


E por que tanta ganância para acabar com a ganância?

Mas o que é a ganância se não a simples vontade de se obter o que entendemos ser desejável para satisfazer a nossa vontade de experimentar ou possuir algo?

Todos queremos experimentar sensações, consumir ou possuir coisas, úteis ou fúteis, acumular para uso presente ou futuro. É da nossa natureza.

O exercício da ganância, em uma sociedade capitalista, nos leva a empreender, criar, produzir, construir para trocar pelo que se deseja, pelo que não se possui ainda, pelo que não se possui em quantidade suficiente para a nossa satisfação.

Apenas numa sociedade onde o direito de propriedade é inviolável e o direito à liberdade é respeitado, o mais ganancioso dos gananciosos, antes de conquistar o que almeja, tem que abrir mão de algo que possui.

Quanto mais ganancioso for o indivíduo, mais ele acabará entregando do que é seu para obter o que deseja.

De todas as críticas que são feitas sobre o livre-mercado, a mais usual fundamenta-se na equivocada idéia de que, em um ambiente de absoluta liberdade, a ganância, suposto vício ou pecado, que perverteria o ser humano, ficaria sem controle, causando malefícios à sociedade.

Em um ambiente de absoluta liberdade e respeito à propriedade, a ganância de uns será contida pela ganância de outros, estabelecendo assim, através do mútuo desejo de satisfação de vontades, seus devidos limites.

Em toda troca voluntária, a ganância está presente dos dois lados na negociação, e esta será atendida apenas quando as partes entregarem para o outro o que este considerar valor superior àquilo que terá que dispensar.

Logo, o mais ganancioso dos gananciosos é aquele que paga mais para obter o que deseja. É o que mais cede o que possui, para adquirir o que ainda não tem.

Assim, quanto mais ganancioso alguém for, maior valor terá que entregar.

O maior ganancioso será sempre o mais dadivoso em uma troca livre e voluntária.

Fonte: Roberto Rachewsky


24 de março de 2014

A maior descoberta...

 "A maior descoberta da minha geração é que os seres-humanos podem alterar as suas vidas modificando as suas atitudes mentais", William James (1842-1910)
A genialidade desta citação é que podemos mudar as nossas vidas alterando a forma como interpretamos os eventos à nossa volta.

William James (Nova Iorque 11 de janeiro de 1842 – Chocorua, New Hampshire (Estados Unidos da América) em 26 de agosto de 1910) é um dos fundadores da psicologia moderna e importante filósofo ligado ao Pragmatismo. Nascido nos Estados Unidos, teve sua formação em medicina. Ele escreveu livros influentes sobre a então jovem ciência da psicologia, incluindo temas como a educação e a psicologia da experiência religiosa. James foi um dos formuladores e defensores da filosofia do pragmatismo, perspectiva que até hoje exerce bastante influência, principalmente nos EUA . Ele também foi importante pelo seu trabalho na metapsíquica. Era irmão do escritor Henry James e de Alice James.

23 de março de 2014

Vida...

  
Já perdoei erros quase imperdoáveis, tentei substituir pessoas insubstituíveis e esquecer pessoas inesquecíveis.

Já fiz coisas por impulso, já me decepcionei com pessoas que eu nunca pensei que iriam me decepcionar, mas também já decepcionei alguém.

Já abracei pra proteger, já dei risada quando não podia, fiz amigos eternos, e amigos que eu nunca mais vi. Amei e fui amado, mas também já fui rejeitado, fui amado e não amei.

Já gritei e pulei de tanta felicidade, já vivi de amor e fiz juras eternas, e quebrei a cara muitas vezes!

Já chorei ouvindo música e vendo fotos, já liguei só para escutar uma voz, me apaixonei por um sorriso, já pensei que fosse morrer de tanta saudade e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo). Mas vivi! E ainda vivo! Não passo pela vida.

E você também não deveria passar! Viva! Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é muito para ser insignificante.


Augusto Branco
  


22 de março de 2014

A importância do Perdão...

O pequeno Zeca entra em casa, após a aula, batendo forte os seus pés no assoalho da casa. Seu pai, que estava indo para o quintal para fazer alguns serviços na horta, ao ver aquilo chama o menino para uma conversa. 


Zeca, de oito anos de idade, o acompanha desconfiado. Antes que seu pai dissesse alguma coisa, fala irritado:

- Pai, estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito aquilo comigo. 

Desejo tudo de ruim para ele. 

Seu pai, um homem simples mas cheio de sabedoria, escuta calmamente o filho que continua a reclamar: 

- O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Não aceito. Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola. 

O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou, calado. Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe algo: 

- Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o seu amiguinho Juca e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou. 

O menino achou que seria uma brincadeira divertida e passou mãos à obra. O varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços acertavam o alvo. Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai que espiava tudo de longe, se aproxima do menino e lhe pergunta: 

- Filho como está se sentindo agora? 

- Estou cansado mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa. 

O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira, e carinhoso lhe fala: 

- Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa. 

O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande espelho onde pode ver seu corpo todo. Que susto! Zeca só conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos. O pai, então lhe diz ternamente: 

- Filho, você viu que a camisa quase não se sujou; mas, olhe só para você 

O mal que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resíduos, a fuligem ficam sempre em nós mesmos. 

Cuidado com seus pensamentos, eles se transformam em palavras; 
Cuidado com suas palavras, elas se transformam em ações; 
Cuidado com suas ações, elas se transformam em hábitos; 
Cuidado com seus hábitos, eles moldam o seu caráter; 
Cuidado com seu caráter, ele controla o seu destino. 

Reflita!

21 de março de 2014

O Sono muda com a Idade...

As pessoas dormem e acordam mais cedo com o avançar da idade
Especialistas afirmam que o sono muda ao longo da idade. Segundo o site Huffington Post, quanto mais velha a pessoa fica, mais cedo ela se cansa e mais cedo ela acorda. Os bebês, por exemplo, podem dormir até 16 horas por dia, enquanto um adulto irá ficar na cama entre sete e oito horas por dia e esse número diminui mais ainda quando a velhice chega. 
"Análises demonstraram que a quantidade de sono que temos diminui em cerca de 10 minutos por década até a idade de 60 anos, e que este declínio é mais acentuado nos homens em comparação com as mulheres", afirma Bradley Edwards da Harvard Medical School, dos Estados Unidos.
Ele explica ainda quais as alterações normais do sono chegam com a avançar da idade. São elas: dormir por menos tempo, levar mais tempo para conseguir dormir, acordar com mais frequência durante a noite, acordar mais cedo, ter sono mais cedo e cochilar durante a tarde.
Crianças dormem naturalmente mais horas. O problema para muitos adultos é que alguns deles não aceitam estas mudanças e, ao invés disso, "começam a se preocupar com o sono mesmo quando não tem nada de anormal quanto a isso", explica Dan G. Blazer, geriatra e psiquiatra da Universidade de Duke, também nos Estados Unidos. Ele diz ainda que as preocupaçãoes são inimigas do sono e que o hábito continua sendo essencial para a saúde física e mental, mesmo com o passar das décadas.
Com tantas mudanças, a mais difícil delas é que os idosos têm uma fase avançada de sono, querendo ir para a cama por volta das 19 horas e acordando muito cedo. Assim, para as pessoas com vidas sociais mais agitadas, que têm planos de jantar com os amigos, por exemplo, este ciclo de sono pode se tornar um conflito. Assim, ficar acordado quanto está com vontade de dormir pode atrapalhar o sono o que causa a vontade de tirar um cochilo durante a tarde.

Cochilar ou não?
O cochilo durante a tarde é assunto comum de debate entre especialistas. Portanto, o que fazer? A conclusão que eles chegaram é que nem todos devem ceder. "As recomendações para dormir durante o dia são aconselhavéis dependendo da história médica de cada paciente", explica Edwrads.
O cochilo deve ser evitado por quem quer um sono melhor durante a noite, independente da idade, além das pessoas que têm insônia, já que o cochilo interfere no ciclo natural do sono. Mas, para os adultos que não dormiram o suficiente à noite, um cochilo curto, em média de 30 minutos, pode ser bom perto do almoço ou do jantar.

Como ter um sono melhor?
Especialistas falam em higiene do sono, métodos que ajudam a melhorar a qualidade do hábito e que devem ser cuidados com o passar dos anos. Veja quais são elas:
1) Limite os cochilos ao início da tarde, caso você realmente precise deles.
2) Tenha uma rotina de sono indo dormir em horários parecidos. Alterar muito o momento de ir para a cama pode dificultar o ciclo.
3) Evite álcool, cafeína e tabaco.
4) Faça exercícios físicos durante o dia, mas evite a academia depois das sete horas da noite.
5) Use sua cama apenas para dormir e fazer sexo. Evite trabalhar, ver TV ou estudar nela.
6) Evite olhar para o relógio quando acorda durante a madrugada.
7) Mantenha o quarto fresco e deixe o ar circular durante o dia.
8) Evite focar nas preocupações antes de dormir.
9) Mantenha o quarto escuro e, antes de dormir,  evite focos fortes de luz, como a televisão, por exemplo.
10) Se a falta ou excesso de sono estiver incomodando muito, converse com seu médico, pois pode ser mais do que o avançar da idade. Dor crônica, depressão e distúrbios de sono devem ser tratados por especialistas.

Fonte: terra.

12 de março de 2014

A dança da ingratidão

Conta-nos a História (assim, com H maiúsculo por ser fato real), que no século I a.C., o imperador romano Julio César foi vitimado por uma conspiração dos senadores que pretendiam tirar-lhe do cargo. Ao reconhecer entre seus algozes seu próprio filho adotivo, Marcus Brutus, Julio César teria proferido a famosa frase: “Até tu, Brutus, filho meu?”. A cena entrou para a posteridade e fixou-se no imaginário popular primeiramente por simbolizar a traição, quando costumamos dizer que fomos “apunhalados pelas costas”; segundo, também, por traduzir a desilusão causada pela ingratidão, conforme a dolorida expressão do imperador dirigida a seu filho – e sempre a usamos, ainda que nosso traidor se chame João ou Maria.

O autor francês, Charles Pinot Duclos (1704-1772), assim escreveu sobre o tema: "A ingratidão consiste em esquecer, desconhecer ou reconhecer mal os benefícios, e se origina da insensibilidade, do orgulho ou do interesse”. Curioso notar as origens que Duclos apresenta para a ingratidão, com destaque para o orgulho, velho conhecido nosso. Velho “adversário da humanidade”, como salientou Lacordaire, no capítulo VII de O Evangelho segundo o espiritismo, item 11. Em seguida, no item 12, é a vez de Adolfo, bispo de Argel, apresentar o orgulho como fonte de todos os nossos males. E um destes males que disseminamos diariamente é, sem dúvida, a ingratidão.

Somos ingratos quando esquecemos as coisas boas que nos fazem. Somos ingratos quando discutimos com nossos pais. Somos ingratos quando “passamos por cima” de nossos colegas de trabalho, na ânsia de defendermos nossos pontos de vista – quando, em verdade, defendemos apenas nosso orgulho. Somos ingratos quando viramos às costas para os problemas do outro. Somos ingratos ao exigirmos que nosso próximo, seja ele quem for, seja perfeito, já que somos ingratos, justamente, por sermos moralmente imperfeitos! É o que nos ensina O livro dos espíritos, nas questões 937 e 938. Ali, aprendemos que o egoísmo é o pai da ingratidão. Como podemos observar, então, damos morada a uma família da pesada em nossos corações. Esta família costuma fazer uma verdadeira festa com nossas emoções, levando-nos a cometer erros contra nosso próximo que se convertem em malefícios contra nós mesmos – e disso já não há mais dúvida. 

Nesta festa, o orgulho é o anfitrião, o egoísmo espalha seu veneno e a ingratidão nos faz dançar a valsa da desilusão. E por que nos desiludimos? Emmanuel é franco e direto: Nos desiludimos porque esperamos muito de nosso próximo. Temos o estranho hábito de esperar sempre algo em troca pelo bem que fizemos ou, simplesmente, pela amizade que dedicamos. Mas, se esperamos algo em troca, que bem que fizemos? Que amizade sincera dedicamos?

Há uma grande dificuldade nossa em nada esperar do bem praticado, pois temos uma necessidade enorme de sermos amados, estimados, queridos, idolatrados – salve, salve! E aí, nosso egoísmo, nosso anfitrião, nos coloca nessa rota dolorida, que nos levará ao encontro de corações endurecidos como os nossos. O melhor, então, é perseverar na prática do bem, evitando participar da festa que aquela família da pesada promove diariamente, sendo os controladores de nossas emoções, e não o contrário, conhecendo-nos a nós mesmos.

Sejamos felizes no que fazemos, pois o que foi esquecido hoje será lembrado amanhã. E, se assim não for, mais terá o ingrato a pagar do que aquele que sofreu a ingratidão. Por isso, os ingratos são dignos de pena, e não de revolta, pois terão sua solidão para vivenciar suas dores, em resposta às suas ações infelizes, sempre movidas pelo egoísmo.

Seu amigo lhe abandonou à própria sorte? Então ele nem era assim tão seu amigo! Lamentar o quê? Seu colega de trabalho faz de tudo para lhe derrubar? Deixe-o em sua gana, que ele se destruirá sozinho. Continue fazendo sua parte e logo encontrará corações mais afeitos ao seu, pois espíritos afins se reconhecem e se (re)encontram, em primícias da felicidade que queremos compartilhar eternamente. E desta felicidade estão excluídos os elementos daquela “família” – o egoísta, o ingrato, o orgulhoso. Relembremos as palavras contidas na questão 938a: “Lastimai os que usam para convosco de um procedimento que não tenhais merecido, pois bem triste se lhes apresentará o reverso da medalha. Não vos aflijais, porém, com isso: será o meio de vos colocardes acima deles”.

Mas não tapemos o sol com a peneira! Não culpemos o próximo por nossas falhas e busquemos sinceramente externar o amor – sentimento que nos eleva, nos modifica e nos faz feliz. Pois na dança da ingratidão um dia somos Julio César, mas, na maioria das vezes, somos Brutus mesmo...

Escrito por George De Marco jornalista, publicitário e radialista. Realiza atividades como expositor e educador de mocidade Espírita.
Texto publicado na edição 432 do jornal Correio Fraterno




8 de março de 2014

Linda mensagem de CHICO XAVIER

Quando você conseguir superar graves problemas de relacionamento, não se detenha na lembrança dos momentos difíceis, mas na alegria de haver atravessado mais essa prova em sua vida.


Quando sair de um longo tratamento de saúde,não pense no sofrimentoque foi necessário enfrentar, mas na bênção de Deusque permitiu a cura.


Leve na sua memória, para o resto da vida, as coisas boas que surgiram nas  dificuldades.


Elas serão uma prova de sua capacidade, e lhe darão confiança diante de qualquer obstáculo.

Uns queriam um emprego melhor;
outros, só um emprego.
Uns queriam uma refeição mais farta;
outros, só uma refeição.
Uns queriam uma vida mais amena;
outros, apenas viver.
Uns queriam pais mais esclarecidos;
outros, ter pais.

Uns queriam ter olhos claros;
outros, enxergar.
Uns queriam ter voz bonita;
outros, falar.
Uns queriam silêncio;
outros, ouvir.
Uns queriam sapato novo;
outros, ter pés.

Uns queriam um carro;
outros, andar.
Uns queriam o supérfluo;
outros, apenas o necessário.

Há dois tipos de sabedoria:
a inferior e a superior.

A sabedoria inferior é dada pelo quanto uma pessoa sabe e a superior é dada pelo quanto ela tem consciência de que não sabe.

Tenha a sabedoria superior. Seja um eterno aprendiz na escola da vida.

A sabedoria superior tolera;
a inferior, julga;
a superior, alivia;
a inferior, culpa;
a superior, perdoa;
a inferior, condena.

Tem coisas que o coração só fala
para quem sabe escutar!

Chico Xavier



1 de março de 2014

Arrependimento...

Procure os seus caminhos, mas não magoe ninguém nessa procura.


Arrependa-se, volte atrás, peça perdão!

Não se acostume com o que não lhe faz feliz, 
revolte-se quando julgar necessário.


Alague seu coração de esperanças, mas não deixe
que ele se afogue nelas.


Se achar que precisa voltar, volte!

Se perceber que precisa seguir, siga!

Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.

Se sentir saudades, mate-a.

Se perder um amor, não se perca!

Se o achar, segure-o!"


Silvana Duboc